Parir é transgressor

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É preciso muita ousadia para parir. A decisão pelo parto humanizado é um processo complexo em que, nós, as mulheres que parimos, somos a resistência. Não basta querer. Tem que querer muito. É preciso informação. Porque desejar ter um parto, dentro da realidade obstétrica que vivemos no Brasil, implica nadar contra a corrente. Implica questionar um sistema que encara a mulher como coadjuvante de seu próprio parto. Que a faz acreditar na imperfeição do seu corpo. Roubar de uma mulher a incrível experiência de um parto com respeito é uma das formas mais cruéis de violência que pode existir.

Por Luciana Zenti

©Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total deste texto, desde que citada a autora e a fonte. Não pode ser utilizado para venda ou qualquer fim comercial.

 

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