De volta à Editora Abril

A Editora Abril foi meu primeiro emprego como jornalista. Fiz grandes amigos por lá, vivi experiências incríveis. Caso de amor eterno com essa editora.
É muito legal ver que, 17 anos depois, de repórter passei a ser notícia. Reportagem no site da Revista Vida Simples sobre a exposição Parto Delas.
Ainda não foi ver? Não perde, não! Até 14 de maio no Museu da Imagem e do Som do Paraná.

Se a vida pode ser simples, o parto também deve ser.

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Exposição no Museu da Imagem e do Som

Tenho hoje um convite muito especial para fazer para todo mundo que tem acompanhado meu trabalho com a fotografia de parto humanizado. Há quase um ano mergulhei em um mundo fascinante. A Maternidade Bairro Novo, em Curitiba, onde desenvolvo meu projeto de fotografia documental, me transformou como pessoa e tem me realizado muitíssimo como fotógrafa. A convite do Museu da Imagem e do Som do Paraná estarei expondo meu trabalho. A mostra faz parte da programação do Mês da Mulher da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Me sinto honrada por participar de algo que engrandece e valoriza a mulher.
Nunca é demais agradecer a toda a equipe do Bairro Novo, que me recebeu de braços abertos. Vocês são incríveis. Agradeço também à minha querida amiga Priscila Forone, que com tanto talento e sensibilidade fez a edição das imagens que serão expostas.

Na foto, Juliana Valente Fernandes.convite_expo_MIS

Na mídia

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A luta pelos direitos femininos no Dia da Mulher tem tudo a ver com parto com respeito. Parir é poder, é transgressão, é enfrentar um sistema altamente opressor. A mulher que escolhe parir mostra que é dona do seu corpo e é capaz de fazer escolhas. Toma para si o controle da própria vida. E não é por isso tudo que nós, mulheres, lutamos diariamente em diferentes esferas da nossa vida?

Recebi neste Dia Internacional da Mulher um lindo presente. A reportagem da Suzana Camargo, no site Conexão Planeta, mostra que há muito mais por trás de fotografias de parto do que a gente imagina. Elas são uma ferramenta poderosa de disseminação de informação. Elas podem contribuir para mudar o mundo e os padrões obstétricos atuais.

A reportagem, lindamente escrita, conta os bastidores por trás da foto pela qual fui premiada nos Estados Unidos, os valores que me movem com o Projeto Parto Delas (que retrata o parto humanizado em maternidades públicas) e a exposição que farei muito em breve no Museu da Imagem e do Som do Paraná.

Muito obrigada Suzana Camargo pelo maravilhoso trabalho.

 

Luciana Zenti recebe premiação internacional

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A jornalista e fotógrafa Luciana Zenti, especializada em fotos de parto humanizado, acaba de receber um importante reconhecimento internacional. Ela foi uma das vencedoras do concurso Elevate Image Competition, realizado nos Estados Unidos. A fotógrafa recebeu uma medalha de ouro na categoria Trabalho de Parto e uma distinção pela qualidade da foto. O registro de parto já é bastante popular no exterior e, no Brasil, tem ganhado cada vez mais espaço. Luciana faz parte de um seleto grupo de fotógrafas no Brasil que se especializaram na área.

Parir é transgressor

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É preciso muita ousadia para parir. A decisão pelo parto humanizado é um processo complexo em que, nós, as mulheres que parimos, somos a resistência. Não basta querer. Tem que querer muito. É preciso informação. Porque desejar ter um parto, dentro da realidade obstétrica que vivemos no Brasil, implica nadar contra a corrente. Implica questionar um sistema que encara a mulher como coadjuvante de seu próprio parto. Que a faz acreditar na imperfeição do seu corpo. Roubar de uma mulher a incrível experiência de um parto com respeito é uma das formas mais cruéis de violência que pode existir.

Por Luciana Zenti

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